Saiba como funciona o controle tecnológico para obras rodoviárias, quais serviços são fundamentais para que a obra esteja dentro dos padrões e atenda aos principais requisitos de qualidade. Confira!
Quando se fala em infraestrutura rodoviária, a qualidade, segurança e durabilidade estão no topo das prioridades. Para garantir esses aspectos, o controle tecnológico desempenha um papel fundamental em todas as etapas de uma obra rodoviária. Mas o que exatamente é esse controle e por que ele é tão crucial?
O controle tecnológico refere-se ao conjunto de ações, ensaios e técnicas aplicadas para assegurar que os materiais e processos utilizados em uma obra atendam aos padrões de qualidade e normas técnicas estabelecidas. Ele engloba desde a avaliação dos materiais que serão utilizados até o monitoramento da execução dos serviços.
Para isso, diversos ensaios e testes são aplicados no controle tecnológico para obras rodoviárias. Eles verificam as propriedades físicas, mecânicas e químicas dos materiais utilizados na construção e na manutenção dos pavimentos, como solos, agregados, ligantes asfálticos e misturas asfálticas. Esses ensaios e testes permitem avaliar a qualidade, a resistência, a durabilidade e o desempenho dos materiais, bem como adequá-los às especificações técnicas e aos critérios de projeto.
Alguns exemplos de ensaios aplicados no controle tecnológico para obras rodoviárias de pavimentos flexíveis são:
- Ensaios de caracterização dos solos: avaliam a granulometria, os limites de Atterberg, a massa específica, o teor de umidade, a compactação e o índice de suporte Califórnia (ISC) dos solos. Esses ensaios permitem caracterizar os solos e verificar se durante o processo executivo dos serviços de terraplenagem os materiais atendem aos requisitos especificados na fase de projeto.
- Ensaios de caracterização dos agregados: avaliam a granulometria, o massa específica, a absorção de água, o equivalente de areia, o índice de forma, a resistência ao desgaste e sanidade dos agregados.. Esses ensaios permitem classificar os agregados quanto à sua origem, dimensão, forma, resistência e durabilidade.
- Ensaios de caracterização dos ligantes asfálticos: avaliam a penetração, o ponto de amolecimento, a viscosidade, a ductilidade, o envelhecimento e a recuperação elástica dos ligantes asfálticos. Esses ensaios permitem classificar os ligantes à luz das especificações que regulamentam a comercialização de produtos asfálticos no país.
- Ensaios de caracterização das misturas asfálticas: avaliam a granulometria da composição dos agregados constituintes, o teor de ligante asfáltico utilizado na mistura, as temperaturas dos materiais no processo, a densidade da mistura solta e compactada para aferição do volume de vazios e grau de compactação, a estabilidade e fluência Marshall e a resistência a tração das misturas asfálticas. Esses ensaios permitem avaliar se as misturas asfálticas aplicadas em campo atendem os parâmetros estabelecidos pelo seu projeto de dosagem, que por sua vez precisa atender a requisitos técnicos estabelecidos pelas especificações de serviço do órgão ou concessionária contratante.
A importância da equipe de trabalho
Não menos importante é o aspecto humano. O controle tecnológico exige uma equipe de profissionais altamente qualificados. Estes profissionais devem possuir conhecimento técnico aprofundado e estar constantemente atualizados sobre as novas tecnologias e práticas do setor. Além disso, o uso de equipamentos modernos e tecnologia de ponta é vital para garantir precisão e confiabilidade nos resultados dos ensaios.
Portanto, o controle tecnológico é como a espinha dorsal de qualquer projeto rodoviário de sucesso. Ele garante que cada etapa da obra seja executada com precisão, sendo crucial para que nossas rodovias sejam seguras, duráveis e de alta qualidade.
Com anos de experiência no setor e uma infraestrutura completa, incluindo laboratórios fixos e móveis, o e-VIAS é referência em controle tecnológico de obras rodoviárias.
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